Em quase nove anos, a construção do novo
terminal do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia , enfrentou embargo judicial,
paralisação por falta de verba e, desde a última retomada, avançou apenas 15%,
segundo o consórcio construtor formado pelas empresas Via e Odebrecht. A obra,
que começou em março de 2005, porém a aproximadamente 3 meses as obras foram
retornadas e o novo aeroporto já apresenta avanços.
O mato que dominava o local antes da última
retomada das obras, em setembro do ano passado, já dão lugar as máquinas,
carrinhos de mão, sacos de cimento, pregos, dentre outros objetos. São sinais
de que a estrutura tão aguardada por goianienses e visitantes pode, finalmente,
se concretizar. Segundo o consórcio, atualmente são executadas as fundações e
estruturas de concreto do terminal. Os operários relataram que, desde que a
obra foi retomada, foram concretadas três lajes e as bases foram reforçadas
porque cederam cerca de dez centímetros com a ação do tempo já que o grande
medo vista por todos, era de que a estrutura viesse a ceder devido ao tempo de
exposição desde quando a obra foi abandonada.
Em nota, a assessoria de imprensa da Empresa
Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que o percentual
de 15% de andamento da obra "é referente apenas ao novo projeto executivo
do terminal de passageiros, que foi retomado em setembro do ano passado com
novos requisitos operacionais e de demanda de passageiros, cujas especificações
são diferentes do projeto anterior, paralisado em 2007".
O comunicado diz
que a atualização dos projetos e orçamento, aprovada pelo Tribunal de Contas da
União (TCU), está levando em conta a estrutura que começou a ser construída com
o projeto antigo, cuja execução à época, segundo a Infraero, chegou a 33%.
"Dessa forma, a estrutura da obra paralisada estava passando por ajustes,
com base no novo projeto em execução, para ser concluída até março de 2015, conforme o cronograma
planejado com o consórcio", afirma a nota.
As construtoras também garantem que as obras
seguem o cronograma planejado. O projeto prevê que a área do novo terminal
passará de 7.571 m² para 34.100 m², elevando a capacidade do aeroporto para 5,1
milhões de passageiros por ano.
Segundo
informações do site da Secretaria da Aviação Civil, o novo terminal terá 113
pontos comerciais, quatro pontes de embarque (os chamados fingers), 23 balcões
de check-in, três esteiras de bagagem e sete aparelhos raio-X. Toda a estrutura
será distribuída em dois andares que serão atendidos por 11 elevadores e quatro
escadas rolantes.
As obras de reforma e ampliação do Aeroporto Santa Genoveva começaram em 2005, mas foram paralisadas seis meses depois por falta de repasses de recursos federais. Em 2006, o TCU apontou superfaturamento nos preços praticados. Em 2007, as empreiteiras responsáveis pelo consórcio suspenderam as atividades de reforma do Aeroporto Santa Genoveva. No ano seguinte, a Infraero rescindiu o contrato.
As obras de reforma e ampliação do Aeroporto Santa Genoveva começaram em 2005, mas foram paralisadas seis meses depois por falta de repasses de recursos federais. Em 2006, o TCU apontou superfaturamento nos preços praticados. Em 2007, as empreiteiras responsáveis pelo consórcio suspenderam as atividades de reforma do Aeroporto Santa Genoveva. No ano seguinte, a Infraero rescindiu o contrato.
Após seis adiamentos e dois anos para a
construção, a Infraero entregou uma nova sala de embarque no Santa Genoveva, em
outubro de 2011. Chamada oficialmente de Módulo Operacional Provisório (MOP), a
nova ala ganhou o apelido de "puxadinho".
Em dezembro de
2011, a Infraero, o Governo de Goiás e os representantes do consórcio responsável
pela obra do novo terminal assinaram um acordo para garantir a conclusão do
novo terminal. Mas em junho de 2012, uma vistoria do TCU constatou que o
projeto original ficou ultrapassado e precisou ser modificado. Os trabalhos no
canteiro foram retomados em setembro de 2013.
Após quatro meses de trabalho, os operários entraram em greve no dia 31. Eles reivindicam melhores salários e condições de trabalho, além de melhores condições de trabalho, como a alimentação fornecida no canteiro de obras e um melhor alojamento àqueles que vieram de outros estados.
Após quatro meses de trabalho, os operários entraram em greve no dia 31. Eles reivindicam melhores salários e condições de trabalho, além de melhores condições de trabalho, como a alimentação fornecida no canteiro de obras e um melhor alojamento àqueles que vieram de outros estados.
Os grevistas calculam que cerca de 50% dos
operários da obra sejam "forasteiros". Acostumados ao trabalho em
grandes obras, eles juntam dinheiro aqui para enviar às famílias,
principalmente nos estados do Nordeste do país.
O consórcio
Via/Odebrecht afirmou, em nota, que as atividades na obra não foram
interrompidas e aguarda o cumprimento da ordem judicial para que todos retornem
ao trabalho. As empresas afirmam ainda que cumprem integralmente a legislação
trabalhista e contam com ações permanentes que proporcionam segurança e
bem-estar aos colaboradores no canteiro de obras.
Atualmente, as obras do aeroporto encontra-se
em andamento a todo vapor. O novo terminal já ganha uma cara nova com o novo
sistema de cobertura, lembrando muito as estruturas de aeroportos europeu e
asiáticos. O aeroporto terá paralisações a qualquer momento (sem previsão) por volta das 24hrs pra fase de pavimentação das taxiway's, até aproximadamente as
05hrs do dia seguinte, voltando as operações normativas.
Andamento atualmente, já sendo colocado a estrutura para a cobertura;
Fonte: G1.com adaptado para atual situação do SBGO.
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