terça-feira, 3 de junho de 2014

Novo aeroporto Santa Genoveva - Andamentos

Em quase nove anos, a construção do novo terminal do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia , enfrentou embargo judicial, paralisação por falta de verba e, desde a última retomada, avançou apenas 15%, segundo o consórcio construtor formado pelas empresas Via e Odebrecht. A obra, que começou em março de 2005, porém a aproximadamente 3 meses as obras foram retornadas e o novo aeroporto já apresenta avanços.
 O mato que dominava o local antes da última retomada das obras, em setembro do ano passado, já dão lugar as máquinas, carrinhos de mão, sacos de cimento, pregos, dentre outros objetos. São sinais de que a estrutura tão aguardada por goianienses e visitantes pode, finalmente, se concretizar. Segundo o consórcio, atualmente são executadas as fundações e estruturas de concreto do terminal. Os operários relataram que, desde que a obra foi retomada, foram concretadas três lajes e as bases foram reforçadas porque cederam cerca de dez centímetros com a ação do tempo já que o grande medo vista por todos, era de que a estrutura viesse a ceder devido ao tempo de exposição desde quando a obra foi abandonada.
Em nota, a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que o percentual de 15% de andamento da obra "é referente apenas ao novo projeto executivo do terminal de passageiros, que foi retomado em setembro do ano passado com novos requisitos operacionais e de demanda de passageiros, cujas especificações são diferentes do projeto anterior, paralisado em 2007".
O comunicado diz que a atualização dos projetos e orçamento, aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), está levando em conta a estrutura que começou a ser construída com o projeto antigo, cuja execução à época, segundo a Infraero, chegou a 33%. "Dessa forma, a estrutura da obra paralisada estava passando por ajustes, com base no novo projeto em execução, para ser concluída até março de 2015, conforme o cronograma planejado com o consórcio", afirma a nota.
As construtoras também garantem que as obras seguem o cronograma planejado. O projeto prevê que a área do novo terminal passará de 7.571 m² para 34.100 m², elevando a capacidade do aeroporto para 5,1 milhões de passageiros por ano.
Segundo informações do site da Secretaria da Aviação Civil, o novo terminal terá 113 pontos comerciais, quatro pontes de embarque (os chamados fingers), 23 balcões de check-in, três esteiras de bagagem e sete aparelhos raio-X. Toda a estrutura será distribuída em dois andares que serão atendidos por 11 elevadores e quatro escadas rolantes.
As obras de reforma e ampliação do Aeroporto Santa Genoveva começaram em 2005, mas foram paralisadas seis meses depois por falta de repasses de recursos federais. Em 2006, o TCU apontou superfaturamento nos preços praticados. Em 2007, as empreiteiras responsáveis pelo consórcio suspenderam as atividades de reforma do Aeroporto Santa Genoveva. No ano seguinte, a Infraero rescindiu o contrato.
Após seis adiamentos e dois anos para a construção, a Infraero entregou uma nova sala de embarque no Santa Genoveva, em outubro de 2011. Chamada oficialmente de Módulo Operacional Provisório (MOP), a nova ala ganhou o apelido de "puxadinho".
Em dezembro de 2011, a Infraero, o Governo de Goiás e os representantes do consórcio responsável pela obra do novo terminal assinaram um acordo para garantir a conclusão do novo terminal. Mas em junho de 2012, uma vistoria do TCU constatou que o projeto original ficou ultrapassado e precisou ser modificado. Os trabalhos no canteiro foram retomados em setembro de 2013.
Após quatro meses de trabalho, os operários entraram em greve no dia 31. Eles reivindicam melhores salários e condições de trabalho, além de melhores condições de trabalho, como a alimentação fornecida no canteiro de obras e um melhor alojamento àqueles que vieram de outros estados.
Os grevistas calculam que cerca de 50% dos operários da obra sejam "forasteiros". Acostumados ao trabalho em grandes obras, eles juntam dinheiro aqui para enviar às famílias, principalmente nos estados do Nordeste do país.
O consórcio Via/Odebrecht afirmou, em nota, que as atividades na obra não foram interrompidas e aguarda o cumprimento da ordem judicial para que todos retornem ao trabalho. As empresas afirmam ainda que cumprem integralmente a legislação trabalhista e contam com ações permanentes que proporcionam segurança e bem-estar aos colaboradores no canteiro de obras.
Atualmente, as obras do aeroporto encontra-se em andamento a todo vapor. O novo terminal já ganha uma cara nova com o novo sistema de cobertura, lembrando muito as estruturas de aeroportos europeu e asiáticos. O aeroporto terá paralisações a qualquer momento (sem previsão) por volta das 24hrs pra fase de pavimentação das taxiway's, até aproximadamente as 05hrs do dia seguinte, voltando as operações normativas.






Andamento atualmente, já sendo colocado a estrutura para a cobertura;


Fonte: G1.com adaptado para atual situação do SBGO.

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